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OMS admite que ainda pouco se sabe sobre outras formas de transmissão do vírus d |
O mais recente ocorreu no estado do Texas. Em entrevista à BBC, a
vice-diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Anne
Schuchat, disse que “o laboratório confirmou o primeiro caso de zika
vírus em um não-viajante. Nós não acreditamos que o contágio tenha
ocorrido por meio de picadas de mosquito, mas sim por contato sexual”.
Questionada
sobre a confirmação, Schuchat explicou que, até o momento, não há
outras formas plausíveis que possam dar conta da transmissão, já que uma
pessoa esteve na Venezuela, voltou aos EUA, apresentou sintomas de
zika, e teve contato sexual com o parceiro.
O caso no Texas
soma-se a outros dois que, embora não comprovados, são amplamente
citados na literatura científica. Em um deles, o vírus foi detectado no
sêmen de um paciente e, no outro, um cientista que havia estado em uma
área de contaminação por zika voltou aos EUA onde teria contaminado a
esposa.
Em 2013, durante um surto de zika na Polinésia Francesa, o vírus foi
detectado no sêmen de um homem de 44 anos. Ele havia apresentado
sintomas típicos da infecção por zika: febre, dores de cabeça e nas
articulações. Após alguns dias, o paciente notou vestígios de sangue no
sêmen e procurou atendimento médico. Exames detectaram o vírus no
material coletado.
Neste caso, não houve a comprovação de infecção
de uma segunda pessoa pela via sexual, mas, sim, da contaminação do
sêmen pelo chamado vírus replicante, ou seja, capaz de gerar a
propagação da doença. "Nossas descobertas apoiam a hipótese de que o
Zika pode ser transmitido por via sexual", conclui artigo de fevereiro
de 2015, disponível no site do Centros de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC, na sigla em inglês).
No segundo caso de possível
contaminação sexual, o sêmen do paciente com zika não foi examinado. No
entanto, a esposa deste paciente teve a zika diagnosticada e a única
explicação plausível seria o contágio sexual.
Foi o caso do
cientista americano Brian Foy, em 2008. Ele havia visitado uma região do
Senegal afetada por zika e, ao retornar para casa, no Colorado, Estados
Unidos, teria infectado sua esposa durante uma relação sexual um dia
após seu retorno.
"Vivemos no Colorado, um Estado americano onde
não há mosquitos na época do ano em que minha mulher contraiu o vírus. E
onde não há ocorrência do Aedes aegypti (o mosquito transmissor
do vírus). O mais provável é que minha mulher tenha sido infectada
quanto tivemos relações, antes de eu me sentir doente, mas a ciência
ainda não está nem perto de provar a possibilidade desse tipo de
contágio", conta Foy, em entrevista por telefone à BBC Brasil.
Fonte: BBC Brasill
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