domingo, 18 de agosto de 2013

Para NYT, Ivete Sangalo é como Janis Joplin

Ivete Sangalo em show em Newark, New Jersey, : "com nada mais a provar no Brasil”, cantora mira mercado inetrnacional, diz NYT
 
São Paulo – Para o The New York Times, a cantora Ivete Sangalo faz parte da linhagem de artistas do naipe de Janis Joplin, Tina Turner e Bette Middler, já que ela é “ousada, atrevida e barulhenta” como as citadas. O jornal norte-americano publicou reportagem com a baiana, que se apresentou ontem em Newark, próximo à cidade de Nova York.

Na matéria - assinada pelo ex-correspondente do veículo no Brasil, Larry Rohter (o mesmo autor da reportagem sobre os hábitos etílicos de Lula) - Ivete Sangalo aparece como uma cantora “com nada mais a provar no Brasil”. A listar: 15 milhões de discos vendidos, o mais alto cachê entre as mulheres e milhões de seguidores no Twitter.
É por isso que ela agora olha o mercado global, segundo o Times.
Para o público norte-americano, não acostumado ao balanço do axé, o jornal salienta que há um abismo entre o que se percebe no exterior como música brasileira e o que é de fato escutado por aqui.
“Enquanto cantores e compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marisa Monte ganham aplausos no exterior pelos vocais sutis com melodias e harmonias sofisticadas, a parada no Brasil é dominada por axé, baladas pop românticas e uma versão local de música country chamado sertaneja”, diz o jornal.
Embora haja algumas críticas de analistas brasileiros, Ivete Sangalo consegue uma penca de elogios da publicação, que aponta a onisciência dela em todas as mídias no país e a imagem pública positiva que construiu.
Este foi o segundo show de Ivete Sangalo na região de Nova York. O primeiro, em 2010, também rendeu matéria no jornal. Ela segue em uma pequena turnê nos Estados Unidos.
Segundo o The New York Times, resta saber se a baiana “quer seguir os passos de alguém como Shakira, a cantora colombiana que alterna entre projetos em Inglês e espanhol”. Ao jornal, Ivete disse considerar essa hipótese uma “carta na manga”, mas apontou dificuldades para se ausentar por muito tempo do Brasil.
Fonte: Revista Exame




Nenhum comentário:

Postar um comentário