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O engenheiro civil Florentino Teixeira Machado é empregado da Oceânica Construções e Serviços LTDA. A Oceânica é responsável pelos serviços de manutenção e limpeza na sede da Petrobras, em Natal.
No início deste ano, Florentino foi afastado, sem justificação
plausível, das funções de preposto e responsável técnico da empresa no
referido contrato. Passou a receber os salários com atraso e ter o plano
de saúde cortado, algumas vezes, por falta de pagamento.
Florentino não poderia ser demitido por ser membro da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – o que dá estabilidade ao empregado
de qualquer empresa no exercício do mandato. Por isso, uma decisão
judicial devolveu-lhe ao serviço na Petrobras no mês de maio.
Sua luta, no entanto, não se encerrou. “Atualmente sofro humilhações
diariamente, sendo obrigado a ficar sentado em uma cadeira plástica nos
corredores e áreas externas, pois não me foi dado o direito a um posto
de trabalho muito menos as responsabilidades profissionais anteriores,
conforme decisão judicial”, diz o engenheiro.

Na ausência de um posto de serviço, Florentino passa seus dias
sentado em uma cadeira plástica, nos corredores da sede da Petrobras em
Natal. Sob chuva ou sol.
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