A
ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou neste sábado (9) que a pesquisa
Datafolha que a coloca na liderança da corrida eleitoral para
presidente em 2018 é “apenas o registro de um momento”, e que o mais
importante é buscar uma saída para a crise. Para ela, a chapa vencedora
do último pleito formada por Dilma Rousseff-Michel Temer perdeu a
legitimidade e deve ser cassada.
“Eu não fico ligada nas pesquisas. A
gente está vivendo uma das piores crises de nosso país e eu acho que o
mais importante é ficar atento ao que a população está dizendo em
relação àquilo que não quer, que é essa inflação alta, corrupção, juros
altos, endividamento das famílias, falta de perspectiva, de esperança”,
disse, em Chicago (EUA), onde participa da BrazUSC, maior conferência de
estudantes universitários brasileiros no exterior.
De acordo com a nova pesquisa
Datafolha, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e Marina estão
empatados em três dos quatro cenários eleitorais pesquisados. Na última
eleição presidencial, a ex-senadora ficou em terceiro lugar no primeiro
turno, com 21% dos votos.
Defensora do impeachment tanto de
Dilma como de Temer, Marina acredita que não faz sentido punir a
presidente e premiar o vice. `”A delação premiada recente da Andrade
Gutierrez disse que o dinheiro do petrolão, na parte que compete a esta
delação, era dividido igualmente entre o PT e o PMDB. Portanto, ambos
são irmãos siameses, são lados da mesma moeda. Ambos há 12 anos ganharam
juntos com esses recursos ilícitos em suas campanhas. Se ficar
devidamente comprovado, devem ser cassados pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral)”, afirmou, negando implicitamente que isso seria um golpe.
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