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Reunião desta sexta-feira da Comissão Especial do Impeachment pode se estender até sábado, diz o deputado Rogério Rosso |
Com o impasse acerca do cronograma de trabalho para discussão do
relatório final da Comissão Especial do Impeachment, o presidente do
colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), informou que a reunião
marcada para esta sexta-feira (8), às 15h, poderá se estender até o
sábado (9).
Em nota divulgada quinta-feira (7), Rosso disse
que amanhã tentará, mais uma vez, firmar um acordo de procedimento
entre os líderes partidários. Na reunião, prevista para as 11h, Rosso e
os líderes partidários vão decidir se a comissão será convocada no fim
de semana. Ele disse que, se não se chegar a um entendimento, já está
decidido que não será convocada reunião para o domingo (10).
“A
sessão de amanhã, às 15h, poderá se estender até o sábado,
impreterivelmente, para discussão do relatório nos termos regimentais e
constitucionais. Não será convocada nova reunião antes de segunda-feira
[11]. Na manhã de segunda, será possível dar continuidade à discussão,
caso ainda haja lista de remanescentes”, acrescentou Rosso.
Até o
momento, 108 deputados e 25 líderes se inscreveram para discutir o
parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pelo prosseguimento do
processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Com isso,
serão necessárias mais de 27 horas de discussão. O número final de
inscritos e o tempo demandado serão fechados amanhã, no início do
processo de discussão.
A preocupação de Rosso decorre do fato de
que os trabalhos da comissão serão encerrados segunda-feira, quando se
completa o prazo regimental de cinco sessões para que a comissão
apresente, discuta e vote o parecer final. Esgotado esse prazo, a
matéria segue automaticamente para o plenário da Casa para ser lida e
publicada, independentemente de ter sido, ou não, votada pela comissão.
Parlamentares a favor do impeachment
da presidenta querem acelerar os debates, inclusive com reuniões sábado
e domingo, para evitar que o relatório não seja votado. Já os que são
contra o afastamento de Dilma entendem que o funcionamento da comissão
no fim de semana abre precedente para que o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marque a votação do impeachment para um fim de semana.
“O
debate deve ocorrer na sexta-feira e na segunda-feira. Acho totalmente
inadequada essa excepcionalidade de passar o fim de semana debatendo.
Espero que o presidente Rosso não faça sessão no final de semana porque
seria algo parcial, inadequado, e nos retiraria daquilo que é o mais
importante no momento: serenidade, respeito às instituições e
tradições”, disse o vice-líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS).
O
líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), também se manifestou
contra o funcionamento da comissão no fim de semana. “É um processo
muito sério para que a Casa fuja da normalidade, uma vez que não é
tradição esta Casa funcionar nos finais de semana.”
Já o líder do
DEM, Pauderney Avelino (AM), disse que não há nada no regimento da Casa
que proíba que reuniões no fim de semana. “Acho perfeitamente normal e
talvez nós só consigamos vencer esse número de debatedores para discutir
a matéria se trabalharmos no final de semana.”
Fonte: Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
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