quarta-feira, 31 de julho de 2013

Receita de TV paga chega a R$ 6,5 bilhões no primeiro tri, alta de 15,7% em um ano.


Em maio, o setor somou 17 milhões de domicílios com o serviço, aproximadamente 30% do total de residências com TV

A receita operacional bruta de TV por assinatura no primeiro trimestre de 2013 foi de R$ 6,5 bilhões, alta de 4,5% em relação ao trimestre anterior e 15,7% na comparação ano a ano, segundo dados da ABTA apresentados nesta terça-feira (30). A expectativa é de que até o final do ano a receita do setor alcance R$ 28 bilhões, ante R$ 24 bilhões em 2012. Em maio, o setor somou 17 milhões de domicílios com o serviço, aproximadamente 30% do total de residências com TV. No período de cinco meses, as adições líquidas somaram 800 mil.

Do total de assinaturas de TV do período, cerca de 10,48 milhões são serviços de satélite (62%) e 6,39 milhões de cabo (38%), o que representa uma ampliação da base de satélite, em relação ao total. A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) aponta que a retomada dos investimentos no serviço prestado por cabo, à partir da regulamentação do Serviço de Acesso Condicionado, ainda não refletiu com sua potencialidade nos números. O serviço de TV por microondas (MMDS) fechou maio com 56.693 assinantes.

O número de canais HD passou de 31 em 2012 para 46 em maio de 2013. Já o número de canais SD ficou estável, passando de 121 em 2012 para 122 em maior de 2013.

Preço da Tv paga no Brasil
A ABTA também apresentou nesta quarta-feira os dados de uma pesquisa realizada pela FIPE sobre o preço da TV por assinatura. Segundo o levantamento, o preço médio do canal pago no Brasil é 57 centavos de dólar, ante uma média mundial de 65 centavos de dólar. Assim, o país se encontra na 16 posição em um ranking de 47 países pesquisados entre os meses de abril e maio deste ano.

O preço médio do pacote básico no país é de US$ 23,25, ajustado pelo Índice Big Mac (BMI), o que coloca o país na 27 posição entre os 49 países analistados no estudo da FIPE. O preço médio no grupo de países foi de US$ 27,43.

"Percebemos que o preço dos pacotes se situa na média mundial. Não é um produto barato, mas tampouco o mais caro do mundo. No pacote básico, estamos dentro da média mundial", afirmou Oscar Vicente Simões de Oliveira, presidente-executivo da ABTA. Para ele, o setor de TV paga no Brasil é bastante competitivo internacionalmente, considerando o contexto brasileiro em que há obrigações de carregamento de canais e cotas de canais e conteúdo.

Para Oliveira, após a ampliação da base de assinantes registrada nos últimos dois anos, o mercado já obteve os ganhos de escala possíveis para algumas ofertas. "A partir daí não tem muito para onde ir. Se não houver nenhuma mudança significativa de ordem regulatória, fiscal, do custo do capital e etc, podemos dizer que o preço do pacote básico atingiu o limite mínimo. Para reduzir mais, as variáveis precisam ser alteradas"
Fonte:  telesintese


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