A americana O3b Networks e a brasileira Ozônio anunciaram hoje um serviço de banda larga via satélite para o Amazonas, que estará disponível a partir de 2013. A O3b, que tem o Google entre seus investidores, usa um sistema de satélites não geoestacionários, de órbita média, para prestar o serviço.
A empresa levantou cerca de US$ 1,2 bilhão para operar o negócio. O3b é a sigla de other 3 billion (outros 3 bilhões), numa referência à população mundial que ainda não tem acesso à internet. A ideia é expandir o serviço, que oferecerá velocidades de 1 megabit por segundo a 10 gigabits por segundo, a todo o País.
A IDC divulgou nesta quarta-feira, 21/09, alguns dados do tracker sobre a utilização de banda larga no Brasil no primeiro semestre deste ano. De acordo com a consultoria, o país tem hoje cerca de 20 milhões de acessos fixos e móveis (modens 3G) e por volta de 2 milhões de acessos via pacote de dados (smartphones e tablets).
De acordo com Samuel Rodrigues, analista da IDC responsável pelo estudo, com os números atingidos no segundo trimestre deste ano o Brasil está muito próximo de atingir uma penetração de 10% em acessos via banda larga. “Estamos muito próximos de países como a Argentina e o Chile, onde a taxa média de penetração é de 12%”, afirma.
Dos 20 milhões de acessos fixos e móveis registrados, cerca de 10 milhões são feitos via ADSL, ficando o restante dividido entre acesso via cabo, modens 3G e outras tecnologias, como acesso sem fio ou via satélite. No mesmo período do ano passado, o país registrava, de acordo com a IDC, cerca de 16 milhões de acessos.
De acordo com Samuel Rodrigues, analista da IDC responsável pelo estudo, com os números atingidos no segundo trimestre deste ano o Brasil está muito próximo de atingir uma penetração de 10% em acessos via banda larga. “Estamos muito próximos de países como a Argentina e o Chile, onde a taxa média de penetração é de 12%”, afirma.
Dos 20 milhões de acessos fixos e móveis registrados, cerca de 10 milhões são feitos via ADSL, ficando o restante dividido entre acesso via cabo, modens 3G e outras tecnologias, como acesso sem fio ou via satélite. No mesmo período do ano passado, o país registrava, de acordo com a IDC, cerca de 16 milhões de acessos.
Um dado interessante sobre o crescimento é que, há alguns anos, este volume – 30 milhões – era a previsão da IDC de acessos a serem alcançados pelo país em 2015. “Esta era a nossa previsão antes da confirmação da realização de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, comenta Rodrigues. O analista afirma que o ritmo de crescimento deve se manter por conta do potencial de crescimento de áreas não saturadas e, também, do crescimento da classe média, hoje composta por 110 milhões de pessoas, muitas delas ainda sem acesso à internet.
“A banda larga móvel é a que cresce mais rápido. Os acessos via smartphone, por exemplo, cresceram 30% no último trimestre, e devem mais que dobrar até o final deste ano”, afirma. Não por acaso, em 2010, a IDC registrou 1,8 milhão de acessos via pacotes de dados, número que deve chegar a 5 milhões até o final deste ano.
“As operadoras que não tiverem ofertas em banda larga móvel, vão ficar para trás”, diz. Por conta disso, a consultoria prevê que, nos próximos anos, as teles nacionais deverão investir o equivalente a R$ 15 bilhões anuais, incluindo aí infraestrutura, contratações e capacitação de profissionais.
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