domingo, 27 de outubro de 2013

O ano que não acabou: Micarla contará em livro sua versão para saída da prefeitura

 
Dia 22 recente, pela manhã, Micarla de Sousa sentou e de uma levada só mandou ver 44 páginas contando a versão de sua história sobre como foi deposta. A ex-prefeita continua escrevendo e pensa em incluir todos os nomes, casos, fatos e histórias que passaram por ela no decorrer de seu mandato. Se vai publicar assim a versão nua e crua, que implica e detona a aura de seriedade de muita gente, não sabe. Ainda tem dúvidas. Na época de sua saída, Micarla teria sido procurada por duas editoras nacionais. O volume deve fechar em 200 páginas.
Nele, talvez a prefeita fale sobre política, fazendo um paralelo entre si e o atual prefeito Carlos Eduardo Alves avaliando a importância do nome na conjuntura do Governo. Talvez fale sobre Rosalba, relativizando sua situação com a que viveu na prefeitura, isolada politicamente. Talvez acabe chegando à conclusão, que o reino de Rosalba é em Mossoró e chegue mesmo a escrever ou comentar isso no volume.
A ex-prefeita deve também reservar um espaço no livro para avaliar o movimento “Fora Micarla”. Certamente ela considerará o viés político do movimento, apontando alguma ligação com o partido dos Trabalhadores e ainda com a atual administração municipal. Deverá contar ainda sobre as traições que considera ter sofrido e sobre ameaças de morte que chegou a receber. Numa delas, alguém deixou um recado na antessala da Prefeitura logo cedo pela manhã.
Noutra, uma mulher fingindo-se eleitora, abraçou a então prefeita e disse, em seu ouvido: “Se cuida”. Por conta desses avisos, a ex-prefeita chegou a andar com dez seguranças. Ela também deverá gastar algumas páginas registrando o que considera ter sido o lado positivo de seu mandato: sede própria e equipamentos para a guarda municipal, planos de cargos e salários para servidores, carteira de estudante gratuita, o albergue na Ribeira, Upas e o Proeduc.
FONTE: Novo Jornal
 
 
 
 

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