A principal missa
da Jornada Mundial da Juventuda
(JMJ), o encontro com bispos da América Latina, o agredecimento aos voluntários
e a cerimônia oficial de despedida. Esse foi o roteirto final da viagem
do papa Francisco ao Brasil. Às 19h36, a aeronave que levou o pontífice
de volta para Roma deixou o solo brasileiro após uma semana de agenda
carregada no Rio de Janeiro e Aparecida.
No discurso de despedida, o papa deixou claro o sentimento
que leva para o Vaticano. "Deixarei sua pátria com a alma cheia de
recordações felizes. Já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil,
deste povo tão grande e de grande coração, deste povo tão amoroso",
disse o papa.
Em suas últimas palavras, Francisco ainda
reafirmou o pedido de orações por ele. "O papa vai embora e diz um até
breve. Um até breve com saudade. Não se esqueça de rezar por ele. Esse
papa precisa da oração de vocês. Um abraço para todos. Que Deus abençoe a
vocês", se despediu.
O papa iniciou o dia com a missa final da
JMJ. Com mensagem que pediu engajamento e evangelização aos jovens,
Francisco pediu aos jovens que participem da Igreja e derrubem as
barreiras do egoísmo, do ódio e da intolerância para a construção de um
mundo novo. Foi na missa que o papa confirmou que a próxima JMJ será na Polônia
. Mais de três milhões de pessoas participaram da missa.
Após a missa, o papa encontrou bispos do
Conselho Episcopal Latino-Americano. Aos bispos, ele reafirmou a missão
do sacerdotes."Deus está em toda a parte: há que saber descobri-lo para
poder anunciá-lo no idioma dessa cultura", diz papa Francisco durante a
reunião.
Com uma defesa do casamento tradicional, da família e do sacerdócio, o papa se despediu dos voluntários
que trabalharam na Jornada Mundial da Juventude 2013, em encontro no
Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Em
discurso focado em temas comportamentais e não políticos e sociais,
diferentemente de outros de seus pronunciamentos na JMJ, o pontífice
incentivou os jovens a "ir contra a corrente" e a serem
"revolucionários" em suas vidas.
O Vaticano ficou satisfeito com a organização
da transferência da Missa de Envio para a Praia de Copacabana, que
envolveu, inclusive, o transporte de 800 mil hóstias, disse neste
domingo (28) o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. O evento
final estava previsto para ocorrer em Guaratiba, na zona oeste, mas foi
transferido para Copacabana por causa das chuvas fortes que deixaram o
Campo da Fé (Campus Fidei) completamente alagado.
"Penso que tudo transcorreu muito bem. Estamos
muito contentes de estar em Copacabana com sol e ver, finalmente, o que é
Copacabana sem chuva e neblina. É uma atmosfera maravilhosa, no
contexto geral desta celebração", declarou o porta-voz.
Fonte: Com Nina Ramos, iG Rio de Janeiro e agências
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